terça-feira, 28 de abril de 2015

Experimento; Alterando bussola com corrente elétrica



Experimento: Alterando bússola com corrente elétrica


Objetivo:
Demonstrar que a corrente elétrica também gera campos eletromagnéticos


Você vai precisar:


- uma bússola
- um circuito elétrico funcionando






Como fazer:


- construa um circuito elétrico. O da imagem foi feito com três baterias conectadas em série bem presas uma a outra com polo negativo encaixando no positivo, e uso de um clipe de papel nas pontas. Mas você pode fazer um circuito melhor de acordo com seu interesse, seja com pilhas ou mesmo correntes maiores. Quanto maior a corrente, maior o efeito, mas cuidado.



- aproxime o circuito da bussola.


A bussola deve sofrer interferência pela presença do circuito funcionando.






O que causa esse efeito?
A bússola se guia por campos magnéticos, portanto a única explicação possível é que corrente elétrica gera campo magnético que interfere. E é de fato o que acontece. A corrente elétrica produz um campo em volta do fio. É por isso que alguns fios tendem a se aproximar quando passa corrente sobre eles, correndo risco de curto-circuito.


Esse experimento mostra uma relação entre o magnetismo e a eletricidade, razão pela qual esses dois campos da física estão interconectados no que se chama de eletromagnetismo.



O comportamento do campo elétrico costuma ser representado na primeira regra da mão direita, onde B, o campo magnético, é representado pelos dedos da mão girando em torno do polegar onde passa a corrente em sentido usual









Gaiola de Faraday

Experimento: Fazendo um celular ficar fora do ar com gaiola de Faraday

Objetivo:
Explicar o funcionamento da gaiola de Faraday


Você vai precisar:


- 2 celulares funcionado (alternativamente você pode usar um pequeno rádio)
- papel-alumínio
- uma caixa para vestir com papel alumino
- fita adesiva ou cola para fechar a caixa




Como fazer:

- Primeiro faça uma ligação de um dos celulares. Tenha certeza de que está funcionando. Não precisa atender.

- Depois cubra o celular que recebeu as chamadas com papel-alumínio. Vista bem.

Alternativamente você pode coloca-lo numa caixa revestida 100% de papel-alumínio também, usando cola ou fita adesiva ou o meio que preferir para revestir a caixa.


Teoricamente um só dos métodos deve ser suficiente. mas para o caso do sinal ser bem forte e não revestir tão bem quanto de deveria é melhor fazer os dois procedimentos, colocando o celular embrulhado dentro da caixa e fechando.



- Tente fazer novamente a ligação.


Se o procedimento tiver sido feito corretamente, o celular deverá estar fora de área, sem sinal.




Qual a explicação para isso?

É porque criamos uma gaiola de Faraday. (Duas para ser mais exato, uma cobrindo o celular com papel alumino, e outra colocando-o na caixa).

Celulares funcionam com ondas eletromagnéticas. Ao passar num material condutor, a eletricidade passa apenas pela superfície. Assim ela não ultrapassa a proteção de alumínio que funciona como essa gaiola ou armadura para corrente elétrica.

Esse é o fenômeno da blindagem eletrostática, e é razão porque carros parados e fechados são locais mais seguros contra raios numa estrada. Aparelhos eletromagnéticos podem incluir essa armadura para evitar interferências eletromagnéticas em seu funcionamento.

Não tente fazer isso em casa, mas é possível inclusive criar roupas e armaduras que servem como caminho para a eletricidade, protegendo-se de correntes de alta tensão.



O nome gaiola de Faraday é dado porque ele construiu uma grande gaiola onde ficou dentro, sem sofrer nenhum arranhão enquanto correntes de alta tensão passavam por ele



 



Alterando bussola com imã

Experimento: Alterando bússola com imã

Objetivo:
Demonstrar que a bússola é um imã suspenso muito sensível e que a terra é um imã com seu próprio campo magnético


Você vai precisar:


- uma bússola
- um imã






Como fazer:

- Primeiro, deixe sua bússola livre sobre uma superfície lisa como uma mesa.

- Sem mover a bússola, aproxime um imã dos ponteiros. veja como a bússola muda de direção, interagindo com o imã (qual ponta será atraída dependerá do polo do seu imã)






Porque isso acontece?
Imãs tem polos norte e sul. Os opostos se atraem, os iguais se repelem.
A bússola é basicamente um imã suspenso de modo que pode girar e assim alinhar-se com facilidade com qualquer campo magnético próximo. O campo magnético diminui com o quadrado da distancia, isto é: quando um imã está bem próximo a influencia do seu campo magnético se torna muito maior do que quando longe. Por isso na presença de um imã próximo a bússola não funciona corretamente.

Mas porque a bússola funciona?

Na ausência de imãs próximos a bússola tende a se alinhar com o campo magnético mais forte presente: o da própria Terra. Assim, a bússola tem seu lado norte apontando para uma região próxima do polo norte geográfico onde na verdade fica o polo sul magnético que é o que atraí o imã da bussola.


Movendo sem tocar

Experimento: Movendo fósforo sem tocar

Objetivo:
Demonstrar a existência da força elétrica


Você vai precisar:


- um fósforo
- duas moedas de 50 centavos
- um copo plástico transparente
- uma bexiga







Como fazer:

- Coloque uma moeda em cima da outra na vertical. É importante usar moedas de 50 centavos grossas para tornar mais fácil equilibrar. Com cuidado, coloque o fósforo no topo da moeda e depois feche tudo com o copo plástico. Deve ficar como na figura


- Eletrize uma bexiga (atritando em cabelo seco costuma ser o melhor jeito) e depois aproxime-a do fósforo. Repare que sem vento, é possível mover o palito e até derrubá-lo.






A bexiga eletrizada tem cargas em excesso, e gera uma eletrização por indução no palito de fósforo, atraindo na parte mais próxima as cargas opostas e afastando as cargas iguais à da bexiga.

O fósforo fica polarizado, e assim é atraído pela bexiga e pode ser movido com força elétrica.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Cama de espinhos

Experimento: cama de espinhos (experimento de pressão)

Objetivo:
Demonstrar que a pressão é a Força dividida pela área.


Você vai precisar:


- bexigas
- vários clipes de papel, alfinetes, pregos ou outros objetos pontiagudos que você possa usar como espinho.
- uma tampa de isopor ou outro material atravessável por esses objetos




Como fazer:

- Monte a cama de espinhos perfurando sua superfície com vários espinhos bem próximos um ao outro. Certifique-se de deixa-los basicamente na mesma altura.
Do outro lado deixe apenas um espinho bem isolado como na figura.



- Encha as duas bexigas que usará no experimento. Encha pouco apenas. Deixe-as em tamanhos tão similares quanto possível.


- com cuidado para caso a bexiga estoure, não empurrar a mão nos espinhos, pressione duas bexigas, uma no lado com vários espinhos e outra na área com um único espinho.
Repare qual estoura mais facilmente.








A bexiga na cama de espinhos deve precisar de muito mais força para estourar que a com o espinho solitário. Porque?

Embora não seja recomendável, esse truque de física pode ser feito em larga escala e é a origem dos lendários homens que conseguem deitar em camas de pregos.

Isto tudo tem a ver com a definição de pressão.

Explicação:

Enquanto que a força aplicada nas bexigas era a mesma, a pressão na bexiga onde toda a força era divida numa pequena área de um único espinho era muito maior.

Pressão = Força / Área

A mesma força quando aplicada na bexiga na cama de espinhos, era divida em todos os pontos de modo que cada espinho fazia uma pressão menor bexiga, e assim ela não estourava tão facilmente.

O mesmo conceito é razão pela qual pessoas usam calçados como de raquetes na neve para dividir seu peso na área, e também tem a ver com a capacidade de uma agulha de perfurar a pele, quando a mesma força aplicada com outro objeto, mesmo do mesmo material, não tem o mesmo efeito. Tal princípio é causa do formato pontiagudo de pontas de espadas, facas com laminas finas, além de flechas e lanças e mesmo balas pontiagudas.

É  também a razão pela qual, quando em um lago gelo fino, se deve deitar para evitar quebra-lo, evitando concentrar o peso numa única área, evitando que a pressão quebre o gelo.


Lembre-se: Quanto maior a área em que a força é divida, menor é a pressão que ela exerce.